Pourquoi nous aimons les selfies – Le royaume des selfies 🏆

27 de abril, um dia lindo na nossa amada cidade de Luxemburgo
Jardins de Luxembourg em Paris 🇫🇷
In Amsterdam, just love it
Always with them, just love it ❤️
Sem legendas
Vacations on Spain, more then 30y is old non? But with luck we looks always young 😻

A VISTA DA SUA JANELA – Exposição online

Aqui começa a exposição semanal das mais belas fotos tiradas pelos participantes do grupo ‘A Vista da Sua Janela’. Fotos tiradas das janelas de casas e apartamentos em várias regiões do Brasil e do mundo, no período de quarentena que vivemos em 2020 e ainda estamos vivenciando por causa da COVID-19.

Exposição online – Semana 1 15 de dezembro de 2020

Foto de Luisa Marques em São Paulo – SP
Foto de Valkiria Barbosa em Eatontown – NJ
Foto de Ana Mattos em Rio de Janeiro – RJ
Foto de Gilberto Teixeira em Volta Redonda – RJ
Foto de Sandra Muzzi Guimarães Mendonça em Rio Acima – MG
Foto de Aurea Machado em Amã – Jordânia
Foto de Eddie Neto em Santos – SP
Foto de Kiki Matsunaga em Extrema – MG
Foto de Jackson Caillot em Ponta Grossa – Paraná
Foto de Dadi Dienstbach em Porto Alegre – RS
Foto de Paty Piza em Rio de Janeiro – RJ
Foto de Lindalva Sierra em Figueira da Foz – Portugal
Foto de Gilcea Richter em Ponta Grossa – PR
Foto de Solange Marques em Monte Verde – MG
Foto de Márcia Ruberti em Lavra – Portugal
Foto de Carlos Viveiro em Aparecida do Taboado – MS
Foto de Ruth Sipolati em Vila Velha – ES
Foto de Malu Sanchez em Campinas – SP
Foto de Maria Fernanda Mueller em Caiobá – PR
Foto de Célia Yoku em Guarujá – SP

Obrigada por visitar nossa exposição online, até breve!

Em breve nossa exposição on-line com uma seleção de fotos do grupo ‘A Vista da Sua Janela’

Toda semana serão publicadas 5 fotos no blog e 10 fotos na minha página do Facebook.

Como combinado desde o início começaremos nossa exposição on-line.

As fotos ficarão expostas por tempo indeterminado.

Não somente as fotos mais bonitas serão selecionadas, levaremos em conta o enquadramento, iluminação e criatividade.

Vamos soltar a nossa imaginação e caprichar nos clics?

Temos mais de 204 mil publicações, comentários e reações no grupo.

Nesta primeira expo, esta semana serão expostas as fotos que foram publicadas no último mês, mas nada impede que nas próximas seleções resgatemos fotos incríveis de alguns meses atrás.

Museu Salvador Dali em Bruges

Este museu está no centro de Bruges, muitas imagens são criptografadas, mas o mais interessante é que muitas imagens estão à venda. Sendo uma ótima opção de investimento para os amantes da arte. Grande parte das telas criptografadas de Dali aumentam seu valor a 20% todos os anos.
A little about the artist:

Salvador Felip Jacint Dalí i Domènech was born at 8:45 am on May 11, 1904, at number twenty of the carrer (street) Monturiol in the village of Figueres, Catalonia, Spain. His older brother, also called Salvador (born on October 12, 1901), died of gastroenteritis, nine months earlier, on August 1, 1903. “. His father, Salvador Dalí i Cusí, was a class lawyer -media, popular figure of the city and master of an irascible and dominating character, his mother, Felipa Domenech Ferrés, always encouraged the son’s artistic efforts.Dalí also had a sister, Ana Maria, who was three years younger. , she published a book about her brother, “Dalí seen by his sister” Dalí attended the Federal Design School, where he began his formal artistic education, in 1916, during a summer vacation in Cadaquès, spent with Ramón’s family Pichot discovered Impressionist painting. Pichot was a local artist who made frequent trips to Paris. [8] The following year, Dalí’s father organized an exhibition of his son’s charcoal drawings at his family home, his first public exhibition. took place at the Municipal Theater in Figueres in 1919. In February 1921, his mother died of breast cancer. Salvador Dali, then sixteen years old, said after his mother’s death: “it was the biggest blow I had experienced in my life. I loved her … I couldn’t resign myself to the loss of a being with whom I I counted to make the inevitable stains of my soul invisible “. After the death of Felipa Domenech Ferrés, Salvador Dali’s father married the late wife’s sister. Dalí did not resent this marriage, as some thought, because he had great love and respect for his aunt.
Salvador Dali é o meu artista favorito e sempre que viajo vou a suas exposições.
Imagens criptografadas a disposição para venda.
Um pouco sobre o artista:
Salvador Felip Jacint Dalí i Domènech nasceu às 8h45min da manhã de 11 de maio de 1904, no número vinte do carrer (rua) Monturiol da vila de Figueres, Catalunha, Espanha. O seu irmão mais velho, também chamado Salvador (nascido em 12 de outubro de 1901), morreu de gastroenterite, nove meses antes, em 1 de agosto de 1903. “. O seu pai, Salvador Dalí i Cusí, era um advogado de classe-média, figura popular da cidade e senhor de um caráter irascível e dominador; a sua mãe, Felipa Domenech Ferrés, sempre incentivou os esforços artísticos do filho. Dalí também teve uma irmã, Ana Maria, que era três anos mais nova. Em 1949, ela publicou um livro sobre o seu irmão, “Dalí visto pela sua irmã”
Dalí frequentou a Escola de Desenho Federal, onde iniciou a sua educação artística formal. Em 1916, durante umas férias de verão em Cadaquès, passadas com a família de Ramón Pichot, descobriu a pintura impressionista.
Pichot era um artista local que fazia viagens frequentes a Paris.[8] No ano seguinte, o pai de Dalí organizou uma exposição dos desenhos a carvão do filho na sua casa de família. A sua primeira exposição pública ocorreu no Teatro Municipal em Figueres em 1919.
Em fevereiro de 1921, a sua mãe morreu de câncer da mama. Salvador Dali, então com dezesseis anos de idade, disse depois da morte da sua mãe: “foi o maior golpe que eu havia experimentado em minha vida. Eu adorava-a… eu não podia resignar-me a perda de um ser com quem eu contei para tornar invisíveis as inevitáveis manchas da minha alma“. Após a morte de Felipa Domenech Ferrés, o pai de Salvador Dali casou-se com a irmã da falecida esposa. Dalí não se ressentiu por este casamento, como alguns pensaram, pois ele tinha um grande amor e respeito por sua tia.

Arte criada por Gilberto Teixeira

Conheci Gilberto Teixeira no grupo ‘A Vista da Sua Janela’ no qual criei no Facebook e tem tido ótimos resultados durante este período da quarentena (devido a pandemia do Covid-19) e que estamos atravessando no mundo inteiro.

O Gilberto é um artista gráfico e desde que nos conhecemos no grupo ele tem me auxiliado criando belas logos.

Alem do seu talento na arte gráfica eu acabo de descobrir e ser surpreendida por este belo poema que ele criou e desenvolveu com as minhas telas.

Estas telas em questão eu criei quando morava em Dusseldorf na Alemanha e estava passando por um difícil período de divórcio, o que me inspirou a criar las de maneira melancólicas mas cheias de sentimentos.

Abaixo um resumo da minha trajetória com a pintura;

Carine Quadros nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, filha de Maria das Graças e Dejair Alves Quadros, ela é formada em artes cênicas pela universidade ‘Gama Filho’ no Rio de Janeiro e em ‘Moda’ pelo ‘Instituto Europeu de Design’. Carine iniciou na pintura ainda bem jovem, com 17 anos em sua cidade natal, onde ali fez sua primeira exposição.

Vinda de uma família de artistas, sua mãe é artista plástica e trabalha com pintura em tecidos e porcelana e sua tia é escritora de livros infantis e romances no Brasil.

Atualmente vivendo em Luxemburgo Carine tem feito diversas exposições alí e na Alemanha. Ela estudou na Escola de Arte Contemporânea de Luxemburgo, e a partir daí se apaixonou ainda mais por arte moderna e contemporânea.

Seu estilo é abstrato, feito em acrílico mas ela gosta de ousar nos materiais de trabalho, pintando também com tinta a óleo, pastel, caneta, lápis e até mesmo maquiagem.

Suas obras transitam por fases diferentes de acordo com a disposição e fase da vida da própria artista. No momento ela está expressando em suas telas uma manifestação sobre o atual momento da economia no Brasil, onde os políticos roubam e depreciam um país tão belo e com tantas riquesas naturais como o Brasil.

Suas últimas telas também têm influência de triângulos que faz alusão à várias tríades; como início, meio e fim, ou corpo, alma e espírito.

Obrigada ao Gilberto Teixeira.

Grande abraço amigo!

A Vista da Sua Janela – Facebook group

Está sendo um prazer administrar este grupo no Facebook.

Eu criei este grupo como uma brincadeira entre amigos, para cada um postar uma foto da sua janela nestes dia de quarentena por causa da Covid 19, e foi uma surpresa que depois de um mês o grupo cresceu e hoje temos mais de 6.000 membros.

Abaixo, alguns posts e fotos do grupo:

Olá pessoal, o grupo está crescendo e com isto algumas regras precisam ser alteradas,
O número de fotos que recebemos por dia é enorme e vou precisar da ajuda de vocês.

Como vai funcionar?

*A partir de agora será permitido publicar apenas uma foto de cada vez

*Adicionar na legenda da foto: Cidade e estado (para o Brasil) e país.
Ex: Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil
ou Lisboa – Portugal

*Nao escreva nem coloque emojis na foto.

*Somente foto tirada da janela (ou varanda)

*Sem bordas pretas de print

*Nao aceitaremos mais vídeos, nem fotos viradas.

*⚓️ Fotos feitas neste período da quarentena, (não vale fotos de uma viagem por exemplo)

*O foco é; uma foto tirada do seu celular ou câmera.

*Até o momento todas as fotos que vieram sem informações, (como a cidade onde foi feita a foto) eu enviava uma mensagem privada a cada participante para que fizesse a alteração, mas agora, pela quantidade de fotos que estamos recebendo não está sendo possível notificar a cada um.

As fotos que não estiverem dentro destes módulos infelizmente não serão postadas.

🕊Este grupo foi criado para cultivar bons sentimentos e falar de coisas boas e positivas, aqui é bem vindo o otimismo e harmonia como tem sido até agora.
Não existe nem a possibilidade de alguém criar discórdia ou discussões, quem fizer isso será convidado a se retirar imediatamente. Peço que me ajudem a denunciar se virem algo do gênero.

Vamos ver estas fotos como lembranças, quando a COVID 19 terminar.

Obrigada pela compreensão.

I created this group as a joke among friends, for each one to post a photo of their window on these quarantine days because of Covid 19, and it was a surprise that after a month the group grew and today we have more than 6,000 members.

Hello guys, the group is growing and with this some rules need to be changed,
The number of photos we receive each day is huge and I will need your help.

How will it work?

  • From now on it will be allowed to publish only one photo at a time

  * Add in the photo caption: City and state (for Brazil) and country.
Ex: Belo Horizonte – Minas Gerais – Brazil
or Lisbon – Portugal

  • Do not write or put emojis in the photo.
  • Only photo taken from the window (or balcony)
  • No black print borders
  • We will not accept any more videos or photos.
  • ⚓️ Photos taken during this quarantine period, (photos from a trip are not worth for example)
  • The focus is; a photo taken from your cell phone or camera.
  • Until now all the photos that came without information, (like the city where the photo was taken) I sent a private message to each participant to make the change, but now, due to the number of photos we are receiving, it is not possible notify each one. Unfortunately, photos that are not inside these modules will not be posted. 🕊This group was created to cultivate good feelings and talk about good and positive things, here we welcome optimism and harmony as it has been until now.
    There is not even the possibility for someone to create discord or arguments, whoever does this will be invited to withdraw immediately. I ask you to help me report it if you see something like that. We will see these photos as souvenirs, when COVID 19 ends.

Narrativas Femininas – Bela Exposição no Palácio das Artes em Belo Horizonte

ARTEMINAS | Narrativas Femininas

29/11 – 08/03

Galerias do Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte.

A expressiva produção feminina nas artes visuais é o grande destaque da quinta edição do Programa ARTEMINAS, que terá as exposições abertas a partir do dia 29 de novembro. Trata-se de uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado que se consolida como um programa voltado às artes visuais mineiras e seus artistas. Este evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

 

ARTEMINAS Narrativas Femininas – Sou aquilo que não foi ainda possui curadoria da Gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, e da curadora independente Marci Silva, além da assistência curatorial de André Murta. O título da mostra leva o verso de um poema da artista mineira Teresinha Sores, artista plástica e escritora que abarca em sua produção o universo feminino de forma transgressora e antipatriarcal. “O que não foi ainda” nos diz sobre um processo constante de luta feminina – do que estar por vir, e do que se busca fazer acontecer.

 

Para este ano, foram convidadas as artistas Carolina Bortura, Guilia Puntel e Julia Panadês (Galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima), da exposição coletiva Híbrida, com linguagens e propostas características do universo contemporâneo; Ártemis Garrido, Isabel Saraiva, Maria Clara Cheib e Amanda Vilaça (Galeria Aberta Amílcar de Castro), com a exposição Efêmera, evidenciando a potencialidade do grafite; Os coletivos As Bordadeiras do Curtume e Bordadeiras da Vila Mariquinhas, além das artistas  Ana do Baú, Ana Ribeiro, Cássia Macieira, Clemência, Dida, Dionisia, Dona Enedina, Dona Irene, Dona Isabel, Eva, Geralda Batista, Ivanete, Maria de Lourdes, Maria Lira, Mariquinhas, Noemisa, Rosana, Vicentina Julião, Zefa e Zezinha (Galeria Mari’Stella Tristão), revelando o potencial da arte popular na exposição Assim, como acontece; e nomes como Aretuza Moura, Arlinda Corrêia Lima, Fatima Pena, Fayga Ostrower, Juliana Gontijo, Mabe Bethônico, Marcia Xavier, Marina Nazareth e Yara tupynambá (PQNA Galeria Pedro Moraleida), reunidos na exposição Acervo FCS Mulheres.

 

Pintura, escultura, desenho, bordados e novas formas de trabalhar objetos marcam a produção expressiva dessas várias gerações de criadoras. De acordo com a Gerente de Artes Visuais da FCS e curadora da mostra, Uiara Azevedo, as artistas convidadas para a quinta edição do ARTEMINAS seguem as mais variadas linhas de produção artística, e demonstram a multiplicidade e força de seus trabalhos. “A produção dessas artistas tem uma característica de transgressão e resistência. Existe, em todos elas, cada qual com a sua motivação e forma de trabalho, inquietudes e forças muito singulares, que exploram o universo feminino em suas mais diversas possibilidades”, destaca.  Uiara ressalta também que para a Fundação Clóvis Sagado, é de extrema importância abrir as galerias para essas exposições, que propõem um questionamento da produção artística feminina e seus lugares de ocupação.

 

Marci Silva, que também assina a curadoria do novo ARTEMINAS, destaca a oportunidade de perceber o trabalho artístico feminino em sua completude, atribuindo valor à delicadeza e à força das obras. “Buscamos explorar os conceitos de processo, da troca, e do equilíbrio que permeiam o feminino. Daí surge o trabalho com coletivos, com artistas emergentes, com aquelas em busca de algum espaço para se posicionar. É uma experiência enriquecedora tanto para as artistas, quanto para o público”, destaca Silva.

 

A realização do quinto arteminas – Sou aquilo que não foi ainda – consolida a iniciativa de estimular e divulgar as artes visuais mineiras, campo no qual o estado tem alcançado destaque histórico. E, mais uma vez, a Fundação Clóvis Salgado reafirma sua vocação pública ao oferecer seus espaços expositivos para inquietações e reflexões artísticas.

 

 

Sobre as exposições:

 

 

HÍBRIDA

As Galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima recebem a produção contemporânea das artistas Carolina Bortura, Giulia Puntel e Julia Panadês. A exposição possui curadoria de Laura Barbi e parceria com a GAL Galeria, um projeto da capital mineira voltado à pesquisa e circulação da arte contemporânea que propõe um modelo alternativo ao praticado por galerias e instituições de arte tradicionais. Criando contextos singulares para as exibições, GAL é um projeto desterritorializado e itinerante: leva suas ações para locais em desuso ou ocupa temporariamente espaços culturais.

 

Em comum, as obras da exposição Híbrida retratam o interesse pelo corpo humano, pela identidade de gêneros e suas diversas formas de representações – desdobramentos simbólicos, relações com as narrativas históricas e religiosas, com a maternidade, com o erotismo e com a natureza feminina.

 

Segundo a artista Giulia Puntel, que se formou em Belo Horizonte mas teve grande período de atuação artística em São Paulo, a exposição é uma oportunidade de ocupar a cidade de onde veio. “É a primeira vez que exibo meu trabalho na capital mineira, onde nasci, cresci e me formei. Estou muito feliz com o convite e ansiosa pelos desdobramentos que a mostra terá durante os meses em cartaz”, comemora Puntel.

 

A ocupação das artistas propõe um recorte contemporâneo da produção local, sem caráter retrospectivo ou histórico. A mostra contará com trabalhos em diversas linguagens e suportes – pintura, bordado, objetos, performances, fotografia e escultura. A proposta dessa exposição é ampliar o conhecimento sobre a produção emergente em Belo Horizonte e romper certo silêncio no que diz respeito à arte produzida por mulheres.

 

 

EFÊMERA

As paredes da Galeria Aberta Amílcar de Castro ganharão grafites das artistas Artêmis Garrido, Isabel Saraiva, Maria Clara Cheib e Amanda Vilaça (Mona). Cada artista trará diferentes questionamentos que permearão, devido ao suporte artístico, a noção da curta duração, do breve, e do transitório. Efêmera terá uma configuração especial: as artistas se reunirão a partir do dia 25 de novembro (segunda-feira) para iniciar os grafites, e permanecerão desenvolvendo o trabalho até a abertura do Programa, no dia 28 (quinta-feira). O público poderá observar as obras em processo e acompanhar a feitura de todos os painéis.

 

Ártemis Garrido, que é natural de Ilhéus (BA), viveu e produziu grande parte de seu trabalho em Minas Gerais. Para a artista, a pintura mural surge neste ano, realizando uma tessitura com o trabalho enquanto artista plástica e arte-educadora no Consultório de Rua do SUS, onde explora a arte com a população em situação de rua das regiões Norte/Nordeste de Belo Horizonte. “Poder participar do ARTEMINAS é meu reconhecimento de pertencimento à cidade. A mostra, que dessa vez conta apenas com artistas mulheres, é um recorte necessário para que o público conheça mais sobre as artistas que estão produzindo e as que abriram as portas para que nós estivéssemos aqui”, ressalta Garrido.

 

Para a mostra Efêmera, a artista explora o conceito do retrato e a oportunidade de pintar, homenagear e dar visibilidade a quem, por vezes, não é visto. “Apresentarei a pintura mural do retrato de Maria, uma mulher que conheço nas ruas a partir do meu trabalho enquanto arte-educadora em BH. Em um dos atendimentos, visitamos uma exposição no Palácio das Artes, e ela revelou que apesar de ter dormido ali em frente por um tempo, nunca tinha acessado a instituição”, conta Garrido. “Pintar o retrato dela, um ano após este acontecimento, é uma homenagem não só para Maria, mas para todas as mulheres em situação de rua”, conclui.

 

Isabel Saraiva transita por diversas linguagens: do desenho ao lambe, bem como pela pintura mural, a artista explora o contraste entre cores, linhas e texturas. O repertório criativo da artista circunda pesquisas sobre moradas, cidades e lugares imaginários, ideias que Saraiva pretende transpor à parede da galeria.

 

Já a artista Maria Clara Cheib, que também trabalha com cerâmica, desenho e pintura, diz se sentir muito lisonjeada por participar do ARTEMINAS. “Ocuparei um espaço ao lado de mulheres que tanto admiro e que tanto enriquecem a minha experiência”, conta. Cheib ainda destaca a importância dessa edição do programa, que é, acima de tudo, uma oportunidade para mulheres ocuparem espaços em que, na maioria das vezes, são apenas retratadas. “Acho de suma importância ocupar espaços como autoras, expondo a nossa vivência. Precisamos colocar o nosso corpo alí, de alguma forma, marcar a nossa presença”.

 

Amanda Vilaça (Mona) teve seu contato com o grafite através dos movimentos de hip-hop e cultura da região do Barreiro, onde mora. Começou a pintar suas letras nas ruas no final de 2016, época que também fez parte do coletivo Fábrica de Sonhos. Desde então, a artista explora a mistura de letras com elementos diversos da natureza em seus trabalhos.

 

ASSIM, COMO ACONTECE

A Galeria Mari’Stella Tristão recebe produções de diversas artistas populares, em retratos que esboçam os inúmeros papéis desempenhados pelo feminino – as obras transitam da representação da maternidade até as mais variadas funções laborativas conquistadas e desempenhadas pelas mulheres. A mostra Assim, como acontece reunirá obras dos coletivos As Bordadeiras do Curtume e Bordadeiras da Vila Mariquinhas, além de obras das artistas Ana do Baú, Ana Ribeiro, Cássia Macieira, Clemência, Dida, Dionisia, Dona Enedina, Dona Irene, Dona Isabel, Eva, Geralda Batista, Ivanete, Maria de Lourdes, Maria Lira, Noemisa, Rosana, Vicentina Julião, Zefa e Zezinha.

 

As Bordadeiras do Curtume, projeto que valoriza a cultura mineira e fortalece a autoestima das mulheres da comunidade do Curtume, no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, gera renda e apoio à saúde mental das participantes. Os bordados que compõem a exposição são o resultado de um processo de reconexão dessas mulheres com o mundo externo e da diminuição da sensação de abandono. Já as Bordadeiras da Vila Mariquinhas (BH) retratam em suas produções a luta pela moradia própria. Instaladas atualmente numa vila na região Norte de Belo Horizonte, aproveitaram o tempo livre para registrar as próprias experiências através dos bordados.

 

Um dos destaques da exposição é a mestre Maria Lira Marques Borges, conhecida como Lira, nascida em Araçuaí. Tendo como inspiração o índio e o negro, a artista modela máscaras em barro e faz “pinturas de Terra”, modo como chama as obras em argila sobre o papel. Além de ceramista, Lira é também pesquisadora, se interessa pelas etnias do povo brasileiro, especialmente do Vale do Jequitinhonha.

 

Já Cassia Macieira, artista plástica e professora do curso da Escola de Design de UEMG, apresenta suas bonecas de pano. Embora a própria artista não se defina como popular e designe sua criação como ocupante de um “não lugar’”, sua criação possui processos de produção e escolha de materiais característicos do universo da mostra.

 

A exposição também conta com obras de Ana do Baú, Ana Ribeiro, Clemência, Dida, Dionisia, Dona Enedina, Dona Irene, Dona Isabel, Eva, Geralda Batista, Ivanete, Maria de Lourdes, Noemisa, Rosana, Vicentina Julião, Zefa e Zezinha. As artistas exploram além da figura da matriarca das famílias e das cuidadoras domésticas, papéis como a cangaceira, a vendedora, a quituteira, a costureira, a benzedeira e a rendeira. A visão de cada uma sobre a figura feminina e seus cotidianos está impressa nas criações confeccionadas em diversos materiais: cerâmica, bordados e bonecas em tecido.

Chichico Alckmim – Palácio das Artes – Belo Horizonte

Exposição Chichico Alkmim

09/11 – 23/02

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Toda a beleza e força do retrato social brasileiro foram registradas pelo fotógrafo mineiro Francisco Augusto de Alkmim, 

Uma parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS), possui curadoria do escritor e consultor de Literatura do IMS Eucanaã Ferraz, e abrange todos os anos de produção do artista em Diamantina (MG). Em meio ao conjunto de 251 fotografias feitas durante a primeira metade do século passado, a exposição perpassa a construção social, racial e histórica do povo mineiro.

Há quatro anos, o acervo de Chichico – composto por mais de cinco mil negativos em vidro e fotografias originais de época – chegou ao Instituto Moreira Salles e foi exposto na capital carioca, em 2017, na mostra homônima que hoje chega à Minas Gerais. A exposição, que também já passou pelo IMS São Paulo (São Paulo) e IMS Poços (Poços de Caldas), busca inserir o artista no âmbito dos grandes fotógrafos brasileiros.

De acordo com Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, é grande o orgulho em receber um acervo dessa magnitude. “Temos imensa honra em receber o acervo desse importante artista mineiro e disponibilizá-lo para o público que, certamente, irá se identificar com a história do Chichico e, principalmente, com a forma como Minas Gerais é retratada em suas imagens”, comemora.

Francisco Augusto de Alkmim (1886-1978) – Francisco Augusto de Alkmim nasceu em Bocaiúva (Minas Gerais), filho de Herculano Augusto d’Alkmim e Luiza Gomes d’Alkmim. Em 1913, casou-se com Maria Josephina Neta Alkmim, com quem teve seis filhos. Aprendeu a fotografar no início da década de 1900 e em 1910 mudou-se para Diamantina, instalando provisoriamente seu primeiro estúdio. Em 1920, estruturou seu estúdio profissional e um laboratório fotográfico em sua residência. Utilizou principalmente negativos de vidro emulsionados com nitrato de prata. Aposentou-se em 1955, aos 69 anos.

Curso de pintura na escola Nextart em Lisboa – Painting course at Nextart School in Lisbon

Durante as férias de verão eu gosto muito de durante a minha viagem fazer algum workshop em artes, seja história da arte ou aulas práticas de pintura.

Este ano passei 3 semanas em Lisboa e antes de embarcar já havia me inscrito para o curso de verão com a professora Catarina Sá. As datas encaixaram perfeitamente com o meu tempo de estadia na cidade, eu acho realmente muito prático esta opção de cursos durante um curto período de tempo.

A professora Catarina é uma ótima profissional tanto como educadora como também artista.

Nos tivemos 4 aulas durante duas semanas, duas segundas e duas quarta-feiras de 19h as 21 30h.

O curso é voltado para quem quer trabalhar e introduzir a arte a crianças.

Uma das aulas que eu mais gostei foi a criação da própria tinta, que sendo um trabalho com crianças é de extrema importância que o material não seja tóxico e no caso de crianças muito pequenas achei fantástica a ideia de criar tintas com comida, como por exemplo, suco de espinafre concentrado, amora, açafrão, todos estes alimentos se tornam interessantes produtos para serem usados no papel.

1ª sessão:

– Apresentação teórica: Expressão plástica infantil – âmbito, características, etapas de desenvolvimento e condições básicas para a realização de uma sessão com crianças;

– Riscadores básicos, sua adequação às idades e atividades;

– Desenhos a partir da sensação táctil de objetos;

– Desenhos a partir da sensação táctil nas próprias costas, produzida por uma colega;

– Desenho a partir de um estímulo visual (recorte colado na folha).

2ª sessão:

– Desenhos invisíveis com cera de vela que se tornam visíveis com a posterior aplicação de aguarela;

– Mistura das cores primárias, branco e preto, na paleta (à procura das cores preferidas);

– Pintura de uma folha previamente dividida por traços (executados por todas) com as cores resultantes da mistura anterior;

– Pintura com berlindes;

– Pintura a partir da mistura da tinta colocada diretamente na superfície da mesa e posteriormente impressa em papel por decalque.

3ª sessão:

– Pintura com gotas de tinta (dripping);

– Pintura em grande formato com rolos e carimbos;

– Possibilidades de construção de ferramentas de desenho e pintura a partir e elementos naturais;

– Riscadores naturais: argila seca, curcuma, couve roxa, carvão, beterraba;

– Execução de tintas a partir de alimentos: chocolate, café, amora, baga de sabugueiro, espinafres, açafrão em pó;

– Colagens com papel colorido partindo de formas previamente recortadas.

4ª sessão:

– Recorte livre;

– Colagens com papéis especiais de diferentes texturas visuais e tecidos;

– Naperons de papel; 

– Stencil;

– Percurso – colagem de papéis, colagem de elementos naturais e pintura.

www.nextart.pt

Painting course at Nextart School in Lisbon

During the summer holidays I really enjoy doing some art workshop during my trip, be it art history or practical painting classes.

This year I spent 3 weeks in Lisbon and before embarking I had already enrolled for the summer course with teacher Catarina Sá. The dates fit perfectly with my time in the city, I find this course option really practical for a short time.

The teacher Catarina is a great professional as both an educator and an artist.

We had 4 classes for two weeks, two Mondays and two Wednesdays from 7 pm to 9:30 pm.

The course is aimed at those who want to work and introduce art to children.

One of the classes I liked the most was the creation of the paint itself, being a work with children is extremely important that the material is not toxic and in the case of very young children I found the idea of creating paints with food, such as concentrated spinach juice, blackberry, turmeric, all these foods become interesting products to be used on paper.

1st session:

– Theoretical presentation: Children’s plastic expression – scope, characteristics, stages of development and basic conditions for holding a session with children;

– Basic markers, their suitability for ages and activities;

– Drawings from the tactile sensation of objects;

– Drawings from the tactile sensation in the back, produced by a colleague;

– Drawing from a visual stimulus (clipping pasted on the sheet).

2nd session:

– Invisible candle wax designs that become visible with subsequent application of watercolor;

– Blend the primary colors, white and black, in the palette (looking for preferred colors);

– Painting a sheet previously divided by strokes (executed by all) with the colors resulting from the previous mixture;

– Painting with marbles;

– Painting from the ink mixture placed directly on the table surface and later printed on paper by decal.

3rd session:

– Dripping paint;

– Large format painting with rollers and stamps;

– Possibilities to build drawing and painting tools from natural elements;

– Natural scratches: dry clay, turmeric, red cabbage, charcoal, beet;

– Execution of paints from food: chocolate, coffee, blackberry, elderberry, spinach, turmeric powder;

– Collages with colored paper starting from previously cut shapes.

4th session:

– free clipping;

– Collages with special papers of different visual textures and fabrics;

– paper naperons;

– stencil;

– Path – paper collage, collage of natural elements and painting.

http://www.nextart.pt